Dia dos Namorados
Curiosidades:
Conta-se que na antiga Roma, havia um feriado dedicado a Juno, a rainha dos deuses romanos, também conhecida pela deusa das mulheres e dos casamentos. Outra origem provável para o dia dos namorados é o festival dedicado a Fauno (Pã entre os gregos), divindade que velava pela fertilidade dos campos e pela fecundidade dos rebanhos. Durante estes festejos, chamados de Lupercalia, eram sorteados os nomes das jovens solteiras entre os rapazes candidatos ao namoro. Muitas vezes os jovens apaixonavam-se e casavam O nome “Lupercalia” deriva de “Lupus”, lobo em latim.
O dia de São Valentim é fruto da mistura entre tradições pagãs e religião católica. O sorteio dos nomes das raparigas foi sendo substituído por nomes de santos, e o ritual foi “apadrinhado” por São Valentim. O Dia de São Valentim, (Valentine’s Day) tem origem na segunda metade do século III. O Império Romano, governado por Claudius II, encontrava-se em campanhas militares e tinha dificuldades na recruta de soldados para as legiões romanas. O Imperador considerava que a razão destas dificuldades estava no fato dos soldados deixarem suas mulheres; proibiu então, todos os noivados e casamentos em Roma. Contrariando essa determinação, Valentim, bispo de Terni, continuou a casar jovens apaixonados. Quando o Imperador soube das cerimônias, ordenou a decapitação do bispo Valentim, fato que ocorreu a 14 de Fevereiro de 270. Em 498, o Papa Gelasius santificou-o e a data da sua morte, passou a estar conotada com os apaixonados. Já o costume de aproveitar a data para oferecer algo a quem se ama, teve início em 1840, quando Esther A. Howland começou a produzir lembranças para comemorar o Valentine’s Day.
Enquanto na Europa e na América do Norte comemora-se o Dia dos Namorados a 14 de Fevereiro, no Brasil celebra-se a 12 de Junho, véspera de Santo António e teve início em 1949, quando o publicitário João Dória (Standard Propaganda) lançou uma campanha para melhorar as vendas da extinta loja Clipper no decorrer de Junho (mês bastante fraco para o comércio), com o slogan “Não é só de beijos que se prova o amor”. O êxito foi imediato, tendo a Standard ganho o título de agência do ano. Com o apoio da Confederação de Comércio de São Paulo, institui-se o 12 de Junho como uma data especial com direito à troca de presentes, para afirmar: “Eu Te Amo!”…
Conta-se que este santo português, durante o tempo em que esteve em França, dirigiu-se a um povoado onde casar era considerado pecado. No local, o santo pregou sobre a importância da formação das famílias, vindo daí o qualificativo que o tornou popular como santo casamenteiro. Assim como na tradição católica, São Valentim, Santo António e São Gonçalo do Amarante, são considerados protetores dos namorados e casamenteiros, em todas as culturas surge uma divindade cuja missão é proteger os apaixonados.
Blodeuwedd, deusa celta das flores, auxilia nas curas e no amor.
No Brasil, é Iemanjá, divindade afro-brasileira que, à semelhança de Vênus e Afrodite, surge do mar numa concha e tem um filho, Orugã, Orixá do amor.
As setas de Cupido, significam desejo e são capazes de atingir deuses ou humanos em qualquer altura. Cupido (em grego – Eros) é filho de Marte, deus da guerra e Vênus, deusa do amor (na Grécia -Afrodite – deusa do amor e beleza). Cupido, apaixonou-se por Psique, uma bela humana e dessa ligação nasceu sua filha, Volúpia.