Travessuras ou Gostosuras (Trick-or-treating) e Superstições
Nos Estados Unidos, como já dissemos, (https://gostinhodointerior.com.br/curiosidades/dia-das-bruxas/#more-1150) a tradição foi trazida pelos irlandeses, por volta do ano de 1845. Nessa época, a Irlanda passava pelo período chamado de “Grande Fome”, o que forçou 1 milhão de pessoas a imigrarem para a então colônia britânica, levando consigo suas tradições e histórias.
Travessuras ou Gostosuras’ ou ‘Doces ou Travessuras’ (”trick-or-treat”, em inglês) é uma atividade típica do Dia das Bruxas, celebrada principalmente nos países de língua inglesa, onde crianças vão de casa em casa, pedindo por iguarias (geralmente doces) através da pergunta gostosuras ou travessuras? Se a resposta for “gostosura” as pessoas dão doces às crianças, se disserem “travessuras” as crianças assustam-nas com as máscaras, ou fazendo travessuras como encher a frente da casa com papel higiênico ou borrifá-la com espuma colorida. Esta atividade é uma das principais tradições do Dia das Bruxas. Supõe-se que a tradição britânica e irlandesa de pedir o “soul cake” (bolo das almas), terá dado à tradição do gostosuras ou travessuras nos Estados Unidos. O gostosuras ou travessuras foi um dos últimos elementos a ser associado à celebração do Dia das Bruxas nos EUA. Os primeiros registros remontam ao ano de 1920, mas só começou a ficar mais popular e a se espalhar pelos Estados Unidos depois da campanha Trick-or-treat for Unicef(Gostosuras ou Travessuras da Unicef) em 1950.
Hoje a atividade é popular nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na Irlanda. É equivalente ao Pão-por-Deus que tem lugar no Dia de Todos-os-Santos.
Sobre o costume de usar fantasias e dar sustos, por outro lado, só teve origem em 1938. Durante o Halloween daquele ano, houve uma transmissão de rádio de Guerra dos Mundo, do escritor inglês H.G. Wells, que gerou grande confusão e fez com que as pessoas acreditassem que o mundo realmente estava acabando.
No final da transmissão, o ator e diretor americano Orson Wells abandonou o personagem e contou ao povo americano que tudo não se passava de uma peça de Dia das Bruxas e comparou a brincadeira ao ato de se vestir de lençol para imitar um fantasma e pregar um susto em alguém.
No Brasil, apesar de muita gente sonhar com uma festa digna de Halloween, a comemoração ainda é tímida. A forma mais comum de aproveitar o Dia das Bruxas ainda é em festas particulares, já que não existe nenhuma grande manifestação popular sobre a temática.
Aliás, vale saber que desde 2003, no dia 31 de Outubro, também se celebra o Dia do Saci. A data foi fruto de um projeto de lei que buscava resgatar figuras do folclore brasileiro em contraposição à festa americanizada do Halloween.
A maioria dos brasileiros pode nomear uma ou duas superstições que afetam suas vidas. Seja não ver o noivo antes da cerimônia de casamento, ou cruzar os dedos para dar boa sorte, há coisas pequenas do dia-a-dia que todos nós fazemos para trazer boa sorte.
Se você acredita na sorte ou não, todos nós parecemos fazer esses pequenos rituais para evitar o azar. Mas de onde eles vieram e por que as pessoas começaram a fazê-los?
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Os noivos não podem se ver antes do casamento
Ainda não se sabe ao certo por que fazemos esse ritual há séculos, mas alguns acreditam que o infortúnio viria para o casal se um noivo visse sua noiva no vestido antes do casamento. Outros acreditam que isso amaldiçoa o casamento se o noivo ver a noiva antes da hora.
Outros acreditam que a superstição tem origens mais práticas: a tradição do dote. Historicamente, os pais ofereceriam dinheiro aos homens sob a forma de um “dote” em troca de se casar com suas filhas.
O noivo não poderia ver sua noiva até chegar o grande dia, e a única maneira de evitar que o homem fugisse ou mudasse de ideia era cobri-la em um véu que não fosse levantado até que os votos fossem trocados.
Cruzar os dedos
As histórias antigas ensinavam que cruzar os dedos espantava bruxas e espíritos malignos. Outra explicação retoma a época em que o cristianismo era proibido. Cruzar os dedos pode ter sido um meio secreto para os cristãos se reconhecerem.
Hoje, é algo que fazemos quando desejamos que algo aconteça, ou quando fazemos uma promessa que secretamente pretendemos quebrar. Cruzar os dedos por trás de alguma forma tira sua responsabilidade das coisas que você diz ou faz.
Dizer “Deus te abençoe” quando alguém espirra
Embora muitos de nós apenas dizemos isso por hábito cultural, dizer que “Deus te abençoe” quando alguém espirra pode ter sido popularizado pelo Papa Gregório I (Gregório Magno).
Durante esse tempo, a praga estava varrendo toda a Europa. Uma vez que um dos primeiros sinais da peste era o espirro, o Papa sugeriu que dizer “Deus te abençoe” depois que alguém espirrasse poderia proteger alguém da morte certa.
Má sorte quando um gato preto cruza seu caminho
Na Idade Média, as pessoas na Europa acreditavam que os gatos pretos eram companheiros de bruxas, ou às vezes bruxas disfarçadas.
Então, quando um gato negro atravessava o caminho de uma pessoa, considerava-se como um mau presságio, ou um sinal de que uma bruxa o estava observando. A crença veio à América quando os peregrinos imigraram e continuam até hoje.
Má sorte para aqueles que passam sob uma escada
Acredita-se que essa superstição tenha se originado há mais de 5 000 anos no antigo Egito. Os povos daquele tempo acreditavam que um triângulo era uma forma sagrada, representando a santa trindade dos deuses. Uma escada inclinada contra uma parede forma uma espécie de triângulo e passar por ela era blasfêmia.
Mais tarde, os seguidores de Jesus Cristo adotaram a superstição, desta vez comparando a escada ao crucifixo.
Bater na madeira
A tradição pagã acreditava que as árvores eram casas de fadas e espíritos místicos que poderiam ajudá-lo se você pedisse algo. As pessoas diziam o desejo a uma árvore e, em seguida, tocavam a casca em agradecimento.
Outras, comunidades cristãs, sugerem que ao tocar madeira, você está tocando simbolicamente a madeira da cruz sagrada.